segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Carnaval

Esse e um país de todos...  Fico a me perguntar sempre! Fica a reflexão...

O que não e dito...



Existem sentimentos, pensamentos, lembranças e emoções que todos conhecem,  mas por algum razão ninguém fala. Seja por medo, instabilidade ou vergonha, ambos os lados, ou até mesmo todos os lados envoltos no “voto” de silêncio, nada é dito, e o objeto “daquilo que não se fala” tornar-se um sigilo compartilhado unicamente por abstratos conceitos.

É cómigo isso… Parece que as pessoas se acolhem no sigilo para garantir alguma espécie de uma estabilidade. Afinal, para o ser humano comum, o que não é dito, não existe, certo? Pois é, ERRADO! Aquilo que não é dito também tem a sua afirmação no mundo pelo simples fato de estar presente no pensamento. Ora, se o pensamento é rigorosamente a característica que nos separa dos seres de outra espécie  por que não levá-la em apreço em momentos como este?

O que não é dito existe e o evidente fato de não ser citado só garante que a sua duração se estenda por ainda mais tempo mesmo que exclusivo ao mundo das idéias. Afinal, se aprendi algo com os permanentes processos de esquecimento que já utilizei ao longo da minha vida, é que tentar olvidar só nos faz memorizar ainda mais.

Coração


"O coração de uma mulher deve ser tão próximo de Deus que um homem precisa persegui-Lo para encontrá-la."
(C.S. Lewis)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A Linguagem das Emoções

A Linguagem das Emoções é um livro sobre o estudo dos sentimentos de Paul Ekman, consultor da série Lie to Me.



Os três primeiros capítulos Paul Ekmam  apresenta as descobertas e opiniões que o autor pode concluir após o estudo e como aplicá-las em nossas vidas, por isso, o livro só fica realmente divertido a partir do quarto capítulo. Ele passa a nos ensinar a lidar com os sentimentos e ao mesmo tempo entender os dos outros.

Obtive divergências com algumas opiniões do autor, o que é comum ao se tratar desse assunto. É um livro que muitas vezes retoma a coisas ditas anteriormente, com várias observações e uma extensa bibliografia o que pode baralhar na hora de ler, por isso, é uma leitura lenta e que deve ser feita com cautela.  Algo que pode ser negativo também é o fato das pesquisas de Paul não serem muito recentes, muita coisa já foi descoberta nessa área da ciência desde então, mas não foi publicada no livro. Isso é normal quando se está estudando comportamentos, mas não é nada que afete muito o verdadeiro objetivo – que é aprender a compreender as reações humanas em situações emocionais.

É importante marcar algumas páginas, para quando tiver algum problema com emoções pesquisar. É bem recomendado para aqueles que gostam de estudos da sociedade ou de psicologia, além de ser muito legal e vantajoso quando o autor passa a ensinar a fazer a leitura das emoções das pessoas, sendo esse um dos maiores pontos centrais do livro.

Muito eficaz  poder perceber as emoções ao olhar paras as pessoas e é admissível aprender isso muito bem com as imagens e o teste que o livro traz no final. No começo, recomenda-se fazer o teste para ver se você consegue perceber os sentimentos só olhando algumas faces e o fato de ter que repetir o teste para analisar sua percepção é um grande estímulo para acabar o livro.

 Achei uma leitura bem satisfatória, onde pode se assimilar muita coisa que com certeza pode ser usada pelo leitor após a conclusão da leitura.

Jogo do Social...

        Não sei fazer “jogo social”. Até saberia, mas não me interessa, tenho preguiça.
       (Caio Fernando Abreu, carta a Guilherme de Almeida Prado)

A Invenção de Hugo Cabret

Depois de muito tempo esperando ontem fui  ao cinema com minha namorada para assistir a Pré - estreia do Longa “A Invenção de Hugo Cabret” Já não agüentava mais esperar depois do filme ter várias INDICAÇÕES e muitos PRÊMIOS chegou no Brasil.

Paris, anos 30. Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um órfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda consigo um robô quebrado, deixado por seu pai (Jude Law). Um dia, ao fugir do inspetor (Sacha Baron Cohen), ele conhece Isabelle (Chloe Moretz), uma jovem com quem faz amizade. Logo Hugo descobre que ela tem uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da fechadura existente no robô. O robô volta então a funcionar, levando a dupla a tentar resolver um mistério mágico.

Filme fantástico sensacional eu mais que indico... Agora estou esperando ganhar o livro hehehe...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Marc Bloch




Marc Bloch foi um renomado historiador francês que se destacou por ser um dos fundadores da Escola dos Annales.
Nascido no dia 6 de julho de 1886, na cidade de Lyon, França, o judeu Marc Léopold Benjamim Bloch era filho do Professor de História Antiga Gustave Bloch. Durante sua formação acadêmica, estudou em Paris, Berlim e Leipzig. Trabalhou durante alguns anos como pesquisador na Fundação Thiers, mas teve que interromper suas atividades para combater na Primeira Guerra Mundial. Foi soldado de infantaria e chegou a receber uma condecoração militar por mérito após ser ferido em batalha.

Foi depois da Primeira Guerra Mundial que Marc Bloch começou a desenvolver efetivamente sua carreira. Quando ingressou na Universidade de Estrasburgo, conheceu Lucien Febvre, um colega com o qual conviveria e juntos marcariam profundamente a historiografia. Os dois fundaram, em 1929, a revista Annales d’Histoire Économique et Sociale, que é um referencial de influência para muitos Historiadores até hoje e foi fundamental para o desenvolvimento das chamadas Nova História e História das Mentalidades.

Na década de 1930, Marc Bloch ocupou a cadeira de História Economica na Sorbonne e a revista alcançou sucesso mundial, refletindo na formação da chamada Escola dos Annales. Mas, em 1939, a guerra tomou conta da Europa novamente e os nazistas invadiram a França. Marc Bloch chegou a militar na resistência francesa, mas foi capturado e torturado pela Gestapo. Morreu fuzilado no dia 16 de junho de 1944.

A vida de Marc Bloch foi caracterizada por um intenso trabalho, uma carreira universitária brilhante e uma destacada produção científica. É considerado o maior medievalista de todos os tempos e, para alguns, o maior Historiador do século XX. Como um dos grandes responsáveis pela renovação do pensamento histórico, abriu novos horizontes para compreensão do feudalismo. Abandonou o caminho da História Tradicional de sequência de fatos com nomes e datas e se empenhou na construção de análises que consideram a complexa relação entre o homem, a sociedade e o tempo.

Marc Bloch publicou vários livros que se tornaram clássicos da historiografia. Além de diversos artigos impactantes. O primeiro deles, para citar o mais importante, foi Os Reis Taumaturgos (1924), no qual analisa a crença popular do poder de cura com o toque do rei e suas implicações na França e na Inglaterra medieval. Mas sua grande obra foi publicada em 1939 e intitulada de A Sociedade Feudal. Neste livro, o autor apresenta uma nova abordagem sobre a questão do feudalismo que marcaria profundamente sua carreira como um grande medievalista. Além desses dois clássicos publicados em vida, Marc Bloch teve outras obras que foram lançadas após seu falecimento e que também se tornaram referência para os Historiadores. É o caso de Apologia da História ou o Ofício do Historiador (1949), que apresenta uma discussão teórica sobre a ciência histórica e o trabalho do Historiador.

Com tudo isso, Marc Bloch é uma eterna referência para os Historiadores e notoriamente um dos maiores intelectuais do século XX. Sua obra e vida continuam sendo objetos de pesquisa e fontes de referência para muitos trabalhos.

Planos


Tenho planos, claro (todo mundo tem). Mas objetivamente estou aqui sem nada à minha frente. O momento futuro é uma incógnita absoluta. Eu não posso pensar “não, daqui a um ano eu vou pro campo ou eu caso ou me formo ou vou à Europa”. Eu não sei. Fico esperando que pinte uma coisa, naturalmente. E essa falta de ação me esmaga um pouco.
(Caio Fernando Abreu. Carta a Vera Antoun)

Praça Dam Amsterdam

Antes

Praça Dam Amsterdam de Gerrit Adriaenszoon Berckheyde  (Pintura Amsterdã Século  XVII).
                                                                     Depois
                               Fachada do Palácio Real de Amesterdão.


"Planta da restituição da Bahia"

"Planta da restituição da Bahia" (João Teixeira Albernaz, o velho, 1631): 
em primeiro plano a Armada Espanhola.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Imagens que marcaram o mundo.

O fotógrafo Tim Mantoani resolveu reunir todos os fotógrafos responsáveis por imagens que marcaram o mundo, para mostrar quem está por trás das lentes desses grandes trabalhos. Confira os fotógrafos e suas fotos:

Mark Seliger

Steve McCurry

Neil Leifer

Lyle Owerko

Jeff Widener

Harry Benson

Elliott Erwitt

Brian Smith


Douglas Kirkland


Bill Epperidge


Por trás de uma grande foto sempre existe um grande fotógrafo.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Adolf Hitler


Líder da Alemanha nazista (Braunau, Bohemia, 1889 - Berlim, 1945). O filho de uma alfândega austríaco, sua infância foi passada em sua juventude em Linz e Viena. A formação de Adolf Hitler era auto-limitada e, portanto, recebeu pouca educação. Em Viena (1907-1913) fracassou em sua vocação de pintor, como um vagabundo malvivió e viu seu preconceito racial na visão de um cosmopolita, multicultural cuja vitalidade intelectual e era completamente incompreensível.
  
Adolf Hitler

A partir deste período data o seu nacionalismo germânico conversão e anti-semitismo. Em 1913, Adolf Hitler fugiu do Império Austro-Húngaro para evitar o serviço militar, refugiou-se em Munique e ingressou no exército alemão durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18). A derrota fez entrar para a política, a defesa de uma ideologia de reação nacionalista, marcada pela rejeição do novo sistema democrático da República de Weimar, cujos políticos acusados ​​de ter traído a Alemanha a aceitar os termos de paz humilhantes do Tratado de Versalhes ( 1918).

De volta a Munique, Hitler se juntou a um partido de extrema direita pequena, que logo se tornou o principal líder e rebatizado como Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores Party (NSDAP). O partido foi declarado nacionalista, antipacifista anti-semita, anti, anti-socialista, anti-liberal, anti-democrático e anti-capitalista, embora o último componente de um revolucionário social seria logo esquecido, este conglomerado heterogéneo ideológica, principalmente negativos, alimentados com os temores das classes média alemã para as incertezas do mundo moderno. Influenciado pelo fascismo de Mussolini , este movimento adverso tanto aos actuais e qualquer tendência para o progresso, representado a resposta reacionária à crise do Estado liberal de que a guerra tinha acelerado.

Mas Hitler em breve para ouvir a sua propaganda. Em 1923 uma primeira tentativa falhada de tomada do poder a partir de Munique, apoiado pela milícia armada de Ludendorff (" Putsch Brewery "). Ele foi preso, julgado e preso, mas passou apenas um ano na prisão e meio, teve tempo para traduzir as suas bizarras idéias políticas em um livro chamado Mein Kampf e que desenhou o contorno da sua acção futura.

Re-lançado desde 1925, Hitler reconstituiu o NSDAP condução potenciais rivais e foi cercado por um grupo de fiéis colaboradores como Goering , Himmler e Goebbels . A profunda crise econômica desencadeada em 1929 e as dificuldades políticas da República de Weimar deu-lhe uma audiência crescente entre as legiões de desempregados e descontentes dispostos a ouvir a sua propaganda demagógica, envolta em parafernálias um desfile, bandeiras, hinos e uniformes.

Habilmente combinando luta política legal com o uso ilegal da violência nas ruas, os nacional-socialistas ou nazistas estavam ganhando peso eleitoral até que Hitler nunca tinha obtido maioria, o governo foi confiado pelo Presidente Hindenburg, em 1933.

A partir da Chancelaria, Hitler destruiu o regime constitucional e substituiu-o com uma ditadura de partido único baseado em seu poder pessoal. O Terceiro Reich foi assim criado um regime totalitário baseado no nacionalismo extremo e complexo de superioridade racial, sem qualquer base científica (com base em estereótipos que contrastam com a figura ridícula de Hitler).

Após a morte de Hindenburg , Hitler foi nomeado Fuhrer ou "líder" da Alemanha e foi empossado para o exército. A sangrenta repressão de dissidentes levaram à purga dos nazistas fileiras durante a "Noite das Facas Longas" (1934) eo estabelecimento de um controlo policial total da sociedade, enquanto a perseguição dos judeus, que começou com a racistas Leis de Nuremberg (1935) e do pogrom conhecido como o "Night of Broken Glass" (1938) culminou com o extermínio sistemático dos judeus europeus a partir de 1939 (a "Solução Final").
  
Hitler no final da guerra

Política externa de Hitler era a chave para sua restauração prometida da Alemanha, com base em desviar a atenção de um conflito interno a uma ação externa agressiva. Ele se alinhou com a ditadura fascista italiano, com o auxílio de falar Franco na Guerra Civil Espanhola (1936-39), o ensaio para a guerra mundial subseqüente, e completou suas alianças com a adição de aliança anti-soviética no Japão (Pacto Antikomintern, 1936) para formar o Eixo Berlim-Roma-Tóquio (1937).

Militarista Hitler convenceu a se rearmar o país começou a impor suas demandas à força (restauração do serviço militar obrigatório em 1935, remilitarização da Renânia, em 1936), e com ele reviveu a indústria alemã de desemprego, reduziu e quase vencer a depressão econômica levara ao poder.

Então, com base no pangermanista ideal, afirmou a união de todos os territórios de língua alemã, primeiro se retirou da Liga das Nações, os seus métodos de arbitragem pacífica (1933), em seguida, forçou o assassinato de Dollfuss (1934) e os Anschluss ou anexação da Áustria (1938), e, em seguida, invadiram a região dos Sudetas Checa e, depois de enganar a diplomacia ocidental prometendo não têm ambições mais (Conferência de Munique, 1938), ocupou o resto da Checoslováquia, dividida em duas e sofreu um protetorado ainda autorizados a tomar o território do Memel da Lituânia (1939).

Mas quando o conflito sobre o Cidade Livre de Danzig o levou a invadir a Polônia, França e Grã-Bretanha reagiu a Segunda Guerra Mundial estourou (1939-45). Hitler havia preparado suas forças para este grande confronto, que segundo ele permitiria a expansão da Alemanha para conseguir a hegemonia mundial (Hossbach Protocolo, 1937), antecipando o início da guerra havia reforçado sua aliança com a Itália (Pacto de Aço, 1939) e, acima de tudo, tinha celebrado um pacto de não agressão com a União Soviética (1939), concordando com Stalin a divisão da Polônia.

O exército moderno que tinha preparado era brilhantes vitórias em todas as frentes durante os primeiros anos da guerra com Hitler proprietário da maior parte da Europa através de uma 'blitzkrieg' ocupada Dinamarca, Noruega, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, França, Iugoslávia , na Grécia. (Enquanto a Itália, Espanha, Hungria, Roménia, Bulgária e Finlândia foram os seus aliados, e países como a Suécia ea Suíça declarou uma neutralidade benevolente).



Somente a Grã-Bretanha resistiu à tentativa de invasão (batalha aérea da Inglaterra, 1940-41), mas o destino de Hitler começou a mudar quando lançou a invasão da Rússia, respondendo tanto ao ideal básico anti-nazismo e do projecto para arrebatar " inferior "raça eslava este o" espaço vital "que sonhou para engrandecer Alemanha (1941). A partir da Batalha de Stalingrado (1943), o curso da guerra foi revertido e as forças soviéticas começou uma contra-ofensiva que não iria parar de tomar Berlim, em 1945, simultaneamente reabriu a frente ocidental, com a contribuição maciça de homens e armas de Estados Unidos (envolvido na guerra desde 1941), o que permitiu a invasão da Normandia (1944).

Derrotado e todos os seus projetos fracassaram, Hitler viu seus colaboradores começaram a abandoná-lo e da própria Alemanha foi destruída pelos exércitos aliados, em sua visão de mundo limitada não havia espaço para um compromisso ou rendição, então ele arrastou o país para catástrofe e suicídio eventualmente cometidas no bunker de Chancelaria em Berlim, onde se refugiara, depois de ter agitado o mundo com seu sonho de "raça" hegemonia mundial na Alemanha, que desencadeou uma guerra em escala planetária e genocídio sem sem precedentes nos campos de concentração.

Maomé



Messiânico profeta árabe nascido em Meca, na atual Arábia Saudita e na época, era um importante e próspero centro comercial e religioso, cujo nome próprio é derivado do verbo hâmada e que significa digno de louvor, fundador da religião muçulmana e do império árabe. Pertencia ao clã dos Hashim, de Banu Hashim, um dos ramos da tribo dos coraixitas (Qoreish, Quraish ou Qoraish), guardiã da Caaba, templo nacional do povo árabe que abrigava os ídolos de todas as tribos da península e os deuses da religião de todos os chefes de caravana que ali passavam, mais de 360 deuses.

Órfão muito cedo, foi criado primeiramente pelo avô paterno, Abd al-Mutalib, e mais tarde pelo tio, Abu Talib, coletor de impostos e mercador, que o iniciou nas artes do comércio. Preocupado com a idéia de restabelecer a religião monoteísta de Abraão, Ibrahim em árabe, teve na religião sua área de interesse privilegiado, tornando-se um político talentoso, chefe militar e legislador. Aos 25 anos, já com a reputação de comerciante honesto e bem-sucedido, casou-se com a rica viúva Cadidja, 15 anos mais velha do que ele. O matrimônio durou até a morte de Cadidja (617), num castelo pertencente a Abu Talib, que morreria dois anos após, onde o profeta estava refugiado.

Segundo a tradição, aos 40 anos recebeu a missão de pregar as revelações trazidas de Deus pelo arcanjo Gabriel. As revelações teriam se repetido durante toda a vida do profeta e logo começaram a ser registradas por escrito e com elas compôs o Alcorão ou Corão (Al no árabe equivale ao nosso artigo o). Seu monoteísmo chocava-se com as crenças tradicionais das tribos semitas e foi obrigado a fugir para Iatribe (622), atual Medina ou Madinat an Nabi, isto é, Cidade do Profeta, onde as tribos árabes viviam em permanente tensão entre si e com os judeus. Estabeleceu a paz entre as tribos árabes e com as comunidades judaicas e começou uma luta contra Meca pelo controle das rotas comerciais.

Conquistou Meca (630) e, de volta a Medina, morreu dois anos depois, sem haver nomeado um sucessor, porém deixando uma comunidade espiritualmente unida e politicamente organizada em torno aos preceitos do Corão, cuja edição definitiva seria publicada alguns anos após (650). A nova religião foi chamada islamismo ou Islã, que significa submissão à vontade divina, e seus adeptos, muçulmanos, os que se submeteram.